segunda-feira, 9 de novembro de 2009

1959, o ano da cultura




Nova Iorque está em festa. E está em festa porque celebra, em simultâneo, o 50º aniversário do Lincoln Center e do Museu Guggenheim. Deve ser inédito um acontecimento deste género, o de comemorar ao mesmo tempo, na mesma cidade, dois grandes símbolos da cultura a nível mundial. Estava-se a 14 de Maio de 1959 quando o presidente Eisenhower inaugurava o maior centro cultural do país - o Lincoln - uma estrutura gigantesca de 64 mil metros quadrados que actualmente alberga 12 companhias entre as quais a Metropolitan Opera, Orquestra Filarmónica de NY ou o New York City Ballet. Não é fácil celebrar meio século de vida no mundo das instituições culturais mas o Lincoln Center goza de boa sáude e o seu futuro está assegurado com novas propostas que irão maximizar a oferta enquanto pólo cultural e não só. Da operação de restyling (orçada em 890 milhões de euros) faz parte um conjunto de restaurantes e jardins que vão tornar as idas ao centro ainda mais agradáveis tudo isto com a promessa de estar concluído a tempo e horas por forma a acolher em Setembro a Semana da Moda.
Frank Lloyd Wright morreu seis meses antes da inauguração do Guggenheim de NY, em Dezembro de 1959. Passados 50 anos é de toda a justiça a instituição homenagear o seu criador com uma exposição sobre os melhores projectos (concluídos e esboços de ideias) daquele genial arquitecto. Ao todo são 64 trabalhos que estam patentes ao público até 23 de Agosto para em Outubro viajarem até ao Guggenheim de Bilbao. A exposição mostra como Frank Lloyd não viveu o suficiente para concretizar muitas das suas ideias, nomeadamente um centro cultural para Bagdad, numa ilha à beira do rio Tigre. Sobretudo nos últimos anos, Lloyd demonstrava grande interesse por algumas regiões da Ásia e era um apaixonado pelo livro As Mil e Uma Noites

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