segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Museu Guggenheim


O itinerário wrightiano culmina ao ancorar na metrópole mais hostil e odiada, trampolim de lançamentos de todos os movimentos acadêmicos e reaccionários que desprezaram as tendências renovadoras do Middle West e do West, a começar pela Escola de Chicago. O Guggenheim é uma intervenção urbanisticamente polêmica porque denuncia as incongruências do tabuleiro de xadrez neo-iorquino. É polêmico e blasfemo com relação a habitual ordenação dos museus, já que recusa o inerte mecanismo de salas caixas justapostas, cada uma fechada em si mesma, sem continuidade. É polemico também pela relação museu-cidade, interpretada tradicionalmente como uma antítese entre o sagrado se distingue dos edifícios ordinários mediante de uma escadaria retórica e uma fachada enfática feita de colunas. A “catedral” de arte Wright opõe um passeio pela arte, um caminho parecido a uma super garagem que prolonga a da cidade envolvendo-se numa espiral aberta para reunir-se depois com o contexto urbano.
Ao dia seguinte da morte do mestre, o Guggenheim sofreu numerosas transformações no que a doseamentos de luz e colocação das obras se referem.

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